O Papa com os jovens no Rio de Janeiro
"Ide e fazei discípulos entre todas as nações”
(Mt 28, 19)
São os jovens, os protagonistas desse
grande encontro de fé, esperança e unidade. A JMJ tem como objetivo principal
dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade
também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo.
A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses
de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens
com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional
da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e
reuniu mais de 190 países.
As JMJs tem sua origem em grandes encontros com os jovens celebrados pelo
Papa João Paulo II em Roma. O Encontro Internacional da Juventude, por ocasião
do Ano Santo da Redenção aconteceu em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano.
Foi lá que o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais
símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.
O ano seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas
Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no
Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.
A primeira JMJ foi diocesana, em Roma, no ano de 1986. Seguiram-se os
encontros mundiais: em Buenos Aires (Argentina – 1987) - com a participação de
1 milhão de jovens; em Santiago de Compostela (Espanha – 1989) - 600 mil; em
Czestochowa (Polônia – 1991) - 1,5 milhão; em Denver (Estados Unidos – 1993) -
500 mil; em Manila (Filipinas – 1995) – 4 milhões; em Paris (França -1997) – 1
milhão; em Roma (Itália – 2000) – 2 milhões, em Toronto (Canadá – 2002) – 800
mil; em Colônia (Alemanha – 2005) – 1 milhão; em Sidney (Austrália – 2008) –
500 mil; e em Madri (Espanha – 2011) – 2 milhões.
Além do fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a
participação na Jornada requer um corpo preparado para a peregrinação e um
coração aberto para as maravilhas que Deus tem reservado para cada um. São
catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja,
festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que
creem, movidos pela mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é
possível.
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