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quinta-feira, 20 de junho de 2013

MENSAGEM DO PAPA


2013-06-20 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco recebeu, na manhã desta quinta-feira, na Sala do Consistório, no Vaticano, os participantes da 86ª Assembléia da ROACO, - Reunião das Obras às Igrejas Orientais, - presidida pelo o Cardeal Leonardo Sandri, Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais.
Após sua saudação aos presentes, o Santo Padre expressou seu reconhecimento e proximidade a todos aqueles que trabalham em prol das Igrejas no Oriente; animou-os e os apoiou na prática da caridade, orgulho dos discípulos de Jesus.
Esta caridade, que brota do amor de Deus em Cristo, tem seu ápice na Cruz, sinal luminoso da misericórdia e amor de Deus para com todos. Ela é infundida em nossos corações por meio do Espírito Santo. E o Papa acrescentou:
“Para mim é “um dever exortar à caridade, que é inseparável daquela fé, na qual o Bispo de Roma, Sucessor do Apóstolo Pedro, deve confirmar. Neste sentido, o “Ano da Fé” nos impele a professar, de modo ainda mais consciente, o amor de Deus em Cristo Jesus”.

O Santo Padre pediu aos presentes para colaborar com ele e acompanhá-lo na “tarefa de unir a fé à caridade, inerente ao serviço do Sucessor de Pedro. Mas, “a nossa ação só será eficaz se estivermos arraigados na fé, nutrida pela oração, especialmente pela Santa Eucaristia, Sacramento da fé e da caridade”.
Neste sentido, o Papa os exortou a continuar sua obra inteligente e atenciosa na realização de projetos ponderados e coordenados, dando a devida prioridade à formação, sobretudo, dos jovens. No entanto, “não devemos esquecer que tais projetos devem ser sinais da nossa profissão de amor a Deus, que constitui a identidade dos cristãos”.
Por outro lado, recordou o Bispo de Roma, a Igreja, na sua multiplicidade e riqueza de componentes e atividades, não encontra a sua segurança nos meios humanos. A Igreja, que é de Deus, confia na presença e ação divinas e leva ao mundo o seu poder, que é o amor.
A presença dos Patriarcas de Alexandria dos Coptas e da Babilônia dos Caldeus, como os Representantes Pontifícios na Terra Santa e na Síria, do Bispo auxiliar do Patriarca de Jerusalém e da Custódia da Terra Santa, disse o Papa, “o leva espiritualmente aos Lugares Santos da nossa Redenção”, mas também “lhe causa viva preocupação eclesial” pela condição de tantos irmãos e irmãs, que vivem em uma interminável situação de insegurança e violência, que não poupa os inocentes e os mais frágeis.
Papa Francisco concluiu seu discurso, aos membros da ROACO, dirigindo, mais uma vez, do profundo do seu coração, “um premente apelo”, aos responsáveis dos povos e dos organismos internacionais, aos fiéis de todas as religiões e aos homens e mulheres de boa vontade, “para que se coloque um ponto final aos sofrimentos, violências e todo tipo de discriminação religiosa, cultural e social”.
E exortou ainda: “Que as divergências, que semeiam morte, cedam seu lugar ao encontro e à reconciliação, que proporcionam vida”. A todos aqueles que sofrem, o Papa diz com firmeza: “Jamais percam a esperança! A Igreja está ao lado de vocês, os acompanha e os apóia. E concluiu:
Peço-lhes a façam todo o possível para aliviar as graves necessidades das populações atingidas, de modo particular, às da Síria, como também os deslocados e refugiados, cada vez mais numerosos”.
Enfim, o Papa Francisco concedeu a todos os representantes das Instituições e Organismos que trabalham pelas Igrejas Orientais, a sua Bênção Apostólica! (MT)


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